Conforme
anunciado na semana passada, o vereador Waldemir José (PT) deu entrada na manhã
desta segunda-feira (10/11), no documento que solicita o comparecimento do
titular da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), Ulisses Tapajós Neto, ao
Plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para explicar a denúncia de
“rombo” nos cofres do município feita no início de 2013.
Na
justificativa do pedido, o parlamentar afirma que o prefeito Artur
Neto (PSDB) quando assumiu a gestão do município, em fevereiro do ano passado,
encaminhou ao Tribunal de Conta dos Estado (TCE) documentos que comprovavam que
a Prefeitura tinha uma dívida de R$329 milhões deixada pelo ex-prefeito
Amazonino Mendes (PDT), portanto alguns serviços públicos ficaram na eminência
de não serem realizados. No entanto, o TCE emitiu o parecer favorável às contas
do ex-prefeito, afirmando que o mesmo não deixou dívida, pelo contrário deixou
dinheiro em caixa.
Além
disso, o Executivo Municipal enviou à Câmara na semana passado o Projeto de Lei
N. 316/2014 que autoriza o empréstimo de US$ 200 milhões (dólares americanos)
do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) para pagar as
supostas dívidas deixadas pela gestão anterior.
Para o
vereador Waldemir José, existe um problema gerado em torno desse assunto que
não pode cair no esquecimento, uma vez que se refere a milhões de reais que são
dos cofres públicos. “Há uma contradição nessa história que precisa ser
esclarecida: ou TCE está mentindo ou o prefeito está mentindo. O fato é que
alguém não está falando a verdade para população e para Câmara. De qualquer
forma é preciso apurar. Já não seria justo a população pagar por uma dívida
deixada por quem deveria zelar da melhor forma possível pelo dinheiro público,
ainda mais pagar por uma dívida que não existe”, justifica Waldemir José.
Fiscalização de ônibus
Após quase um ano do início da
série de fiscalização no sistema de transporte da cidade, o vereador Waldemir
José (PT) retornou nesta quinta-feira (13) às estações do bairro de Petropolis,
Japiim Mauazinho, Novo Aleixo, Cidade Nova e Jorge Teixeira fiscalizadas nos meses
de fevereiro e março deste ano para avaliar como está o serviço de transporte
público após as inúmeras ações realizadas pelo parlamentar durante esse
período.
Na atividade realizada no
início do ano, Waldemir detectou que a falta de fiscalização por parte da
Prefeitura é o maior causador dos problemas no sistema, pois as empresas ficam
a vontade para descumprir o contrato. Além disso, o parlamentar encontrou
redução de 50% dos veículos na linha 612 , 610, superlotação dos ônibus,
pneus caretas, ônibus com cadeiras e janelas quebradas, etc.
Já na fiscalização de hoje,
Waldemir encontrou cerca de 90% dos elevadores que deveriam dar acessibilidade
aos cadeirantes danificados e os ônibus continuam quebrados, pneus carecas,
cadeiras soltas, placas de identificação da linha dos ônibus com defeito e
utilizaram um papelão para identificar os ônibus.
Nesse momento, Waldemir está
tentando entrar na empresa Trantol, mas não estão permindo sua entrada.
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