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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Terminais de ônibus em bairros ignoram horários de partidas e chegadas, diz vereador

Fotos tiradas pelo vereador Waldemir José - PT, nos terminai de ônibus

O vereador Waldemir José denunciou no dia 8 de novembro que as empresas de transporte coletivo não cumprem e nem dão publicidade aos horários de partidas e chegadas dos ônibus nos terminais de bairros, fazendo com que a estrutura do sistema favoreça burlar o contrato da tarifa de ônibus. Isso porque o preço da tarifa prevê que a população deve ter determinadas quantidades de linhas nos terminais de bairros por dia.

A população ouvida pelo parlamentar reclamou que os ônibus nunca saem com a regularidade prevista pelas empresas, que é de 20 em 20 minutos em horários normais e de 10 em 10 minutos em horários de pico.

Desde a semana passada, Waldemir e sua equipe de agentes políticos estiveram fiscalizando 27 linhas em 16 terminais de saída, sendo elas: 609 e 612 (Japiim); 702 e 010 (Educandos); 107, 111 e 112 (Santo Antônio); 127 (Compensa 3); 013, 115, 116, 119 e 121 (Compensa e Vila Marinho); 118 e 128 (Vila Marinho); 123, 127 e 122 (Santo Agostinho); 036 (Lagoa Azul); 125 (Campus Ufam); 212 e 200 (Dom Pedro); 221 (Cofasa); 225 (Nova Esperança); 216 (Cj Augusto Montenegro); 213, 219 e 223 (Lírio do Vale); 211 (Lírio do Vale 1).

“Em 16 terminais de ônibus não havia um fiscal do SMTU. A população paga para ter certo número de ônibus nos terminais de partida. Se tiver menos, as pessoas estão sendo lesadas”, reclamou Waldemir.


Condições

Os motoristas e cobradores que permanecem nos terminais de bairros disseram ao vereador Waldemir José que trabalham em ambientes insalubres, muitas vezes sem água nas torneiras, tendo que usar sanitários danificados, expostos à sujeira. Além disso, nos terminais de ônibus há fios elétricos em evidência, submetendo os funcionários a riscos de incêndio. 

Waldemir José protocola emenda que propõe referendo para aumentar número de vereadores


O vereador Waldemir José (PT) protocolou no dia 8 de novembro sua emenda aditiva ao projeto de emenda à Loman 016 que condiciona o aumento do número dos vereadores à consulta popular por meio de referendo, a ser realizado nas eleições de 2012.

O interesse do vereador é que a população possa ser consultada se deseja ou não aumentar de 38 para 41 o número de parlamentares no município, já que isso vai gerar uma despesa maior para o poder público e para o contribuinte. “Aumentar quantidade de vereadores não irá significar melhor qualidade no trabalho legislativo. Isso não é prioridade, até porque a Câmara nem tem estrutura para gastar mais”.

No dia 4 de outubro, Waldemir denunciou que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM) colocou de surpresa na pauta de votação o projeto que aumenta o número de cadeiras no legislativo, após a imprensa se retirar do plenário.

 “O acréscimo no número de vereadores, apesar de autorização constitucional e do Tribunal Superior Eleitoral, não obriga o aumento automático do aumento de cadeiras nas câmaras municipais”, justificou Waldemir José. 

Parlamentares do PT ingressam com Ação Popular contra o reajuste do ônibus


Na manhã desta terça-feira (8), o deputado estadual José Ricardo Wendling, o deputado federal Praciano e o vereador Waldemir José, todos do PT, ingressaram com uma Ação Popular contra o reajuste da tarifa de ônibus, no Fórum Enoch Reis, Aleixo, Zona Centro-Sul. No último dia 20 de outubro, uma liminar da Justiça autorizou o reajuste da tarifa para R$ 2,75, depois do recurso apresentado pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). 
Os parlamentares não aceitam esse reajuste, oficializado pelo Decreto Municipal nº 1.283, de 7 de outubro de 2011, porque Manaus já tem uma das tarifas mais caras do País, com serviço ineficiente e sem transparência na planilha de custo. Eles questionam ainda o fato da Prefeitura ter ingressado na Justiça contra a população para manter o reajuste. “O atual prefeito reajustou pela segunda vez o preço da passagem de ônibus. Além disso, acabou com a domingueira (tarifa social aos domingos e feriados) e tentou inviabilizar a modalidade de transporte executivo, ao autorizar o reajuste dessa passagem para R$ 5,50 (recentemente, o valor foi reduzido para R$ 3, após sucessivos acordos e mobilizações da categoria)”. 
Argumentos da Ação Popular Dentre as argumentações que fundamentam a Ação Popular, destacam-se: irregularidade ao atrelar o reajuste da passagem de ônibus à renovação da frota, já que essa obrigação está prevista na Lei Orgânica do Município (Lomam), além de constar no preço da tarifa o item “depreciação de veículos”; má-fé das partes envolvidas, que estariam maquiando veículos velhos, apresentando-os aos usuários como veículos novos – dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) revelaram que, no último dia 14 de outubro, foram emplacados 214 novos ônibus, e não os 510 veículos, conforme anúncio feito pela Prefeitura. 
Além disso, há ausência de balanços e balancetes anuais que justifiquem a antiga e a atual tarifa, como ainda há falta de dados confiáveis para justificar a renúncia fiscal do Governo do Estado, na ordem de R$ 100 milhões, relativo recolhimento do ICMS sobre combustíveis das empresas concessionárias. 
“Também ressaltamos que esse reajuste de 22,22% é abusivo e extorsivo, frente a uma inflação medida no período de 10,21%; há sonegação fiscal das empresas de ônibus junto à Receita Federal, como ainda não há recolhimento dos encargos trabalhistas, como INSS e FGTS”, declarou José Ricardo, enfatizando que todos esses fatos argumentam o pedido de liminar para sustar a validade do Decreto Municipal que reajustou a tarifa do transporte. “Esse atual aumento é uma exploração com o povo mais pobre, que sofre todos os dias ao utilizar um péssimo serviço de transporte coletivo”. 
Para Waldemir José, a única maneira de resolver os desmandos no transporte é cobrando judicialmente, por meio de uma ação popular. “Alguém está mentindo: a Prefeitura afirma que chegaram mais de 510 ônibus em Manaus, o Sinetram diz que são 450 ônibus, enquanto que o Detran diz que só foram emplacados 214 ônibus. Cadê todos esses ônibus que a população não vê rodando na cidade? Todo mundo reclama que até agora nada melhorou. É só fazer um exercício simples de conversa com o usuário do transporte que qualquer um vai poder constatar isso”, reclamou. 
Pedido de confirmação de ônibus novos José Ricardo encaminhou requerimento para que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AM) apresente relação de todos os ônibus recém-chegados à cidade e, com a análise dos chassis, confirme se todos são novos. “Porque há indícios de que parte desses coletivos foi apenas maquiado para parecer novo. É dinheiro do povo retirado da saúde, da segurança e da educação e colocado nas mãos dos empresários do transporte coletivo”, afirmou o deputado. 
Ele ainda propôs ao Governo do Estado, por meio de Indicação, o cumprimento de alguns critérios para a melhoria do sistema de transporte, a fim de que se mantenha a isenção do ICMS, como transparência dos dados da planilha, manutenção da tarifa social aos domingos e aos feriados e de ao menos 90% da integração temporal no sistema, além da renovação da frota. “Essa isenção não pode beneficiar somente os empresários do setor, mas deve, principalmente, reverter-se em melhoria para a população de Manaus”. 

Assessoria de Comunicação Cristiane Silveira 3183-4388/8816-1862 deputado.josericardo@aleam.gov.br

Quem sou eu

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Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.