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terça-feira, 15 de março de 2011


Câmara Municipal de Manaus (CMM)
Gabinete vereador Waldemir José (PT)

Waldemir José propõe CPI do sistema viário



Os indícios de contratos viciados realizados pela Consladel e Datapromo, prestadoras de serviço ao sistema viário da Prefeitura de Manaus, levaram o vereador Waldemir José (PT) a ingressar hoje (14.03) com um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com objetivo de investigar a execução dos serviços de instalação de radares e atuação do sistema de "mídia embarcada", realizados pelas empresas vencedoras dos processos licitatórios.
As empresas foram citadas como suspeitas de fraudes em todo o País, de acordo com reportagem exibida ontem no programa Fantástico que denunciou: “Máfia das multas e lombadas eletrônicas fatura R$ 2 bilhões por ano”. 
Sobre a Consladel, vencedora da concorrência pública (009/2009) no valor de R$ 90,3 milhões para a operacionalização do sistema de fiscalização eletrônica do trânsito local, a matéria cita o seguinte: “Um representante de outro fabricante de radares, a Consladel, confirma a fraude que permite tirar multas antes que elas sejam enviadas ao Detran. A partir daí Cleberton Tintor segue o roteiro desse tipo de negociata: propinas, editais direcionados, fraudes”.
A Datapromo é a empresa responsável, em Manaus, pela instalação dos serviços de monitoramento de ônibus em tempo real, registrando todos os atrasos, paradas irregulares, desvios de rotas e até a posição atualizada do veículo, após ter vencido licitação realizada em 2009. A empresa possui sede em Curitiba, que atualmente atende, na área de mídia embarcada, as cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e outras do interior de São Paulo. 
Na denúncia do Fantástico, ela é citada: "Outras revelações comprovam a falta de critérios para instalar radares no país. Em Curitiba, há empresas que oferecem negócios mais lucrativos para as prefeituras corruptas. O encontro com o Alexandre Matschinke, vendedor da Datapromo, revela uma cena de corrupção explícita".
Diante das suspeitas levantadas pela reportagem dessas e de outras empresas que integram a "Máfia dos radares", o vereador acredita ser necessário investigar a atuação das empresas, uma vez que diz respeito a um dos maiores gargalos da capital do Amazonas, que é o trânsito. "Isso é um absurdo, uma vez que lida com o dinheiro do contribuinte manauara", ressaltou.
Além do mais, a Consladel foi doadora da campanha para prefeito de Amazonino Mendes (PTB), em 2008.
A Prefeitura promete instalar, até o final deste semestre, 28 novos radares eletrônicos que completarão 60 radares fiscalizando o excesso de velocidade e o avanço de sinal vermelho nas ruas e avenidas de Manaus.

Câmara Municipal de Manaus (CMM)
Gabinete vereador Waldemir José (PT)

Vereador denuncia descuido da Águas do Amazonas com caixas d'água expostas
 
Nesta manhã, o vereador Waldemir José (PT) propôs a criação de uma comissão parlamentar mista para visitar os reservatórios e caixas d'águas da empresa Águas do Amazonas, bem analisar os custos do sistema e propor alternativa de índice de reajuste do valor da tarifa de água que sofreu aumento de 10,27%, que será válido a partir de abril.
Waldemir e José Ricardo visitaram sete caixas d'água nos bairros Petrópolis, São Lázaro, Santo Agostinho, Santo Antônio, Compensa que servem à população das zonas Sul, Centro-sul e Oeste.  
Na ocasião, observou que esses locais ficam expostos a focos de dengue, marginalidade e servem de espaço para crianças e adolescentes brincarem. "É um perigo para as nossas crianças que tomam banho nas caixas d'água. Além do mais, nós acabamos bebendo água contaminada", ressaltou.
Sobre o custo do sistema, o vereador disse que não há transparência nos custos da tarifa de água. "A PMM não realizou audiência pública para que a  Concessionária (Água do Amazonas) demonstrasse o custo do sistema e seus investimentos. A Lei 11.445/2007 - do Saneamento - determina Audiência Pública para avaliação e custos do sistema", ressaltou o parlamentar.
O Contrato de Concessão, assinado no ano 2000,  acentua que a Prefeitura poderá não aceitar os valores reivindicados e propor novos cálculos, bem como nova base de índice, desde de que mantenha o equilíbrio financeiro da empresa. O Contrato de Concessão também determina que o usuário terá direito as informações sobre os custos do sistema de água, assim como os representantes (vereadores, deputados e outros), o que não vem acontecendo.
Em fevereiro, o vereador e os deputados José Ricardo e Francisco Praciano protocolaram no Ministério Público do Estado (MPE) uma ação pedindo a devolução do pagamento das taxas mensais pelo fornecimento de água aos moradores do São José, zona Leste, que sofrem com o abastecimento irregular de água pagam pelo desserviço. O órgão já abriu um inquérito para tratar sobre o assunto.

Quem sou eu

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Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.