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segunda-feira, 6 de junho de 2011

CPI é protocolada e movimentos sociais pressionam pela sua instalação

 

Cerca de 100 pessoas representantes dos movimentos sociais estiveram nesta manhã na Câmara Municipal de Manaus (CMM) pedindo o apoio do presidente Isaac Tayah (PTB) para levar adiante a CPI da Licitação do Transporte Coletivo, protocolada hoje de autoria do vereador Waldemir José (PT). Tayah alega que a CMM não possui recursos para arcar com uma CPI.. Alguns parlamentares sinalizam para blecar esta iniciativa.
 O vereador Waldemir José ressaltou que, enquanto alguns vereadores tentam desqualificar a necessidade da CPI, o povo se mostra insatisfeito por causa dos problemas que sofrem.“Temos um objeto, que é investigar a licitação suspeita que colocou em cena, novamente, os mesmos empresários que  prestam um desserviço à cidade, deixaram uma dívida de R$ 150 milhões. Enquanto isso, a passagem vai aumentar 23%, bem maior  que inflação do período, ou seja, R$ 0,50 que doem no bolso do cidadão”.
Como presidente da União Municipal de Estudantes Secundaristas (Umes), Priscila Duarte, reclamou que o serviço de ônibus coletivo é de péssima qualidade. “O movimento social tem que se organizar. Aumenta-se a passagem a um preço injusto e se diminuem os direitos dos estudantes. Vamos agir de forma a pressionar o poder público por melhorias”.
O representante da Cáritas Arquidiocesana, Antônio Fonseca, disse que é importante a mobilização das pessoas para que a CPI tenha resultados práticos, como definir um sistema de transporte eficiente e um valor de tarifa justo. “Se não houver pressão, não haverá mudança”, ressaltou.
 O professor Oswaldo Coelho, da Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas (Adua) argumentou que todos sofrem com a má qualidade do transporte, sejam ou não usuários diretos dele. “Alguém está lucrando enquanto se oferece um mau serviço à cidade”.
“Nosso poder é o povo nas ruas, cobrando nossos direitos por transporte de qualidade”, disse a presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Neila Gomes dos Santos.
 O próximo passo é que a CPI seja lida em plenário e que seus membros sejam indicados para dar início às investigações e audiências.  
Assessoria de imprensa
Cinthia Guimarães
(92) 3303-2842/ 8808-0340

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Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.