Páginas Adicionais

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Waldemir José apresenta emendas ao Plano Municipal de Educação


Apesar das críticas à metodologia utilizada pela Prefeitura para composição do Plano Municipal de Educação (PME), o vereador Waldemir José (PT) apresentou  36 emendas ao projeto original do Plano. Na votação, que aconteceu na tarde desta segunda-feira (22), o parlamentar defendeu que suas propostas têm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade da educação no que diz respeito à gestão democrática, à valorização do profissional de magistério e ao financiamento à educação.

Das propostas apresentadas destacamos a emenda n. 26/15 que no texto original do projeto cria núcleo de diversidade dentro da Semed, para tratar das questões étnico-raciais, de gênero e religiosa, na perspectiva dos direitos humanos, tendo como principal função acompanhar os projetos pedagógicos nas escolas. Pela proposta do parlamentar, esse núcleo poderá receber contribuições da sociedade civil e das instituições científicas para efetivação desta estratégia.

Waldemir Justifica que “a educação é um direito fundamental que precisa ser assegurado a todos sem qualquer distinção promovendo a cidadania, a igualdade de direitos e o respeito à diversidade, com a contribuição da sociedade civil e das instituições científicas de forma a enriquecer esse tema e assim promover esse direito”.

Outra emenda que podemos destacar é a  035/15 que determina promover o acesso à educação

infantil em tempo integral para todas as crianças de zero a 5 anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação infantil, ao invés de "estimular" o acesso a educação infantil, como está no texto original.

Garantir de forma gradativa o numero máximo de até 25 alunos por sala de aula do ensino fundamental I (1ª  ao 5º ano) , em cumprimento a Lei Promulgada N.257 de 3 de abril de 2015,  é mais uma emenda que foi proposta pelo vereador.

Para valorização do profissional de educação, Waldemir propôs na emenda N. 037 que o pagamento da progressão por titularização aos profissionais de educação no prazo máximo de 90 dias a contar da data de protocolo do pedido e aos professores lotados nas escolas municipais ribeirinhas alojamentos apropriados em consonância com as necessidades e especificidades do local.

Já na emenda n. 39/15, Waldemir propõe a destinação de 60% dos royalties do petróleo e gás para melhoria salarial do professor.


“Minhas propostas buscam apenas contribuir para a melhoria da educação municipal de nossa cidade, ao contrário da Prefeitura que gastou muito tempo e não fez a discussão como deveria, envolvendo efetivamente a sociedade”, afirmou. 

Vereador Waldemir José faz críticas à metodologia de discussão do Plano Municipal de Educação


Waldemir José (PT) lembrou que o estado é laico, portanto tem o dever de cumprir o direito de todos independente de sexo, religião e cor - FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM

Diante da discussão do Plano Municipal de Educação (PME), votado nesta segunda-feira (22), pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Waldemir José (PT) criticou a metodologia que mais uma vez a Prefeitura utilizou para criação desse plano. Na opinião do parlamentar, não houve diálogo com a sociedade e faltou tempo para análise e estudo do plano.

De acordo com o Waldemir José, “como é costume a Prefeitura levou quase dois anos para concluir o PME que não passou de uma cópia do Plano Nacional e ainda por cima não entregou antecipadamente à câmara para que houvesse um debate mais aprofundado sobre a proposta”. Por conta disso, segundo Waldemir, o plano não recebeu o tratamento que merecia por ser um assunto de grande relevância para cidade.

Acerca da questão da ideologia de gênero, contida no Plano Municipal de Educação, e bastante debatida no plenário, Waldemir destacou que o assunto é importante para que seja tratada em discussões superficiais. “Há um problema sério nesse item. Existem algumas pessoas religiosas que se sentem ofendidas com essa questão contida no plano, mas, por outro lado, existem os homossexuais que estão sendo agredidos e desrespeitados. O Estado tem que ter ações educativas para combater a homofobia”, disse o parlamentar.

Ele lembrou que o estado é laico, portanto tem o dever de cumprir o direito de todos independente de sexo, religião e cor. Por isso, o vereador defendeu que houvesse uma discussão mais ampliada sobre a pauta com setores que atuam nessa área, como: antropologia, sociologia, psicologia, universidades etc.

Além disso, Waldemir José criticou também a falta de discussão de outras pautas importantes do PME, como é o caso da falta de creches e escolas de ensino fundamental. “Julgo que o debate central deveria ser outro. Deveríamos tratar se no plano há garantia de creche para os filhos dos trabalhadores nos próximos 10 anos, e ainda se há garantia para as crianças de 3 a 5 de ensino infantil”, defendeu o parlamentar lamentando que hoje mesmo esse debate iniciou e se encerrar sem ter tido o mínimo de debate possível.

Leia também a site da Câmara Municipal de Manaus: 




População não tem direito de escolha

Os parlamentares do PT Waldemir José e José Ricardo, fiscalização contínua, nos reservatórios de  abastecimento de água em Manaus.


No dia 15 deste mês dei entrada junto à Câmara Municipal de Manaus no Projeto de Decreto Legislativo que convoca plebiscito entre os eleitores de Manaus para decidir se os serviços de distribuição de água e de esgotamento sanitário da cidade deveriam ser retomados pela Prefeitura.

A concessão desses serviços concedida às empresas privadas foi cercada de polêmicas desde o seu início. A venda do patrimônio da Cosama abaixo do seu valor real, a ausência de investimentos por parte da concessionária, assim como o preço abusivo da taxa e o não cumprimento do contrato, indicam que a população foi e está sendo prejudicada pelo processo de privatização.

E, após 15 anos de experiência com o setor privado na distribuição de água e tratamento de esgoto, observa-se que a empresa Águas do Amazonas fica com grandes, mas os investimentos são do Governo Federal e Estadual. E ainda verifica-se que há áreas da cidade, como as zonas Norte e Leste, que há 15 anos sofriam com a falta d’água, continuam com esse problema e contas muito caras.


Por isso, defendo a realização do plebiscito. Acredito que a população, legítima dona do poder concedente, é quem deve dizer se quer ou não continuar com esse serviço de forma privatizada e com a atual empresa ou se quer que a Prefeitura assuma esse papel.

Os vereadores tiveram a grande oportunidade de ouvir do povo se a Manaus Ambiental deveria ou não continuar com essa exploração.  Mas nada disso ocorreu. O vereador Elias Emmanuel, que poderia entrar para a história como o líder do prefeito que finalmente teve a coragem de demitir a Manaus Ambiental, manobrou para que os vereadores da base aliada do prefeito impedissem que minha proposta de plebiscito entrasse em pauta.

A quem interessa que a Manaus Ambiental continue a enganar a população? À própria empresa? Com certeza. Mas, qual é o interesse da maioria dos vereadores e do prefeito em manter essa empresa explorando a população, a ponto de nem mesmo aceitar que o povo decida se quer ou não que a Prefeitura retome o serviço de água e esgoto?


A defesa do interesse privado acima do interesse público é a tônica que orienta as ações da base aliada e do prefeito Artur Neto, que fingem que não há nada de errado, que está tudo bem com o serviço de água em Manaus. Minha luta continuará para impedir que a população de Manaus continue sendo explorada!


Proposta de plebiscito para decidir se a cidade deve ou não continuar com o serviço privado de abastecimento de água é protocolizada na Câmara

De acordo com o vereador petista Waldemir José, o plebiscito é importante para que a população, que é a legítima dona do poder concedente, é quem deve dizer se quer ou não continuar com esse serviço de forma privatizada - FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM

Com 14 assinaturas, o vereador Waldemir José (PT) protocolizou na manhã desta segunda-feira (15), o Projeto de Decreto Legislativo que convoca plebiscito entre os eleitores de Manaus para decidir se os serviços de distribuição de água e de esgotamento sanitário da cidade devem ser retomados pela Prefeitura.

A justificativa da proposta afirma que a concessão desses serviços concedida inicialmente à empresa Águas do Amazonas, hoje, Manaus Ambiental, foi cercada de polêmicas desde o seu início. Além disso, a venda do patrimônio da Cosama abaixo do seu valor real, a ausência de investimentos por parte da concessionária, assim como o preço abusivo da taxa, bem como o não cumprimento das metas estabelecidas no contrato, indicam que a população foi e está sendo prejudicada pelo processo de privatização.

E também, após 15 anos de experiência com o setor privado na distribuição de água e tratamento de esgoto, observa-se que nada mudou, conforme relata Waldemir José. “O que se verifica é que áreas da cidade, como as zonas Norte e Leste da capital, que há 15 anos tinham problemas com abastecimento de água, continuam a padecer com a falta de água e tarifas muito caras”, disse.

Para o parlamentar, os grandes investimentos em água e esgoto em Manaus foram realizados pelo Governo Federal e Estadual, como é o caso do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e do Programa Águas para Manaus (Proama). “A Manaus Ambiental não investiu na expansão de rede de esgoto e na distribuição de água para os setores da cidade, porque, como empresa privada, seu único objetivo é lucrar”, destacou Waldemir José.

Ele ainda alega que a realização do plebiscito é importante para que a população, que é a legítima dona do poder concedente, é quem deve dizer se quer ou não continuar com esse serviço de forma privatizada e com a atual empresa abastecendo suas residências ou se que quer que a Prefeitura assuma esse papel.

O projeto de Decreto Legislativo obteve 14 assinaturas. Os vereadores que assinaram a proposta foram: Dr. Ewerton Wanderley (PSDB), Ednailson Rozenha (PSDB), Everaldo Farias (PV), Francisco da Jornada (PDT), Isac Tayah (PSD), Joãozinho Miranda (PTN), Marcel Alexandre (PMDB),  Mário Frota (PSDB), Pastora Luciana (PP), Plínio Valério (PSDB), Rosivaldo Cordovil (PTN), Professor Bibiano e Rosi Matos, ambos do PT, além do autor do projeto vereador Waldemir José.






Quem sou eu

Minha foto
Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.