Páginas Adicionais

quarta-feira, 15 de julho de 2015

População não tem direito de escolha

Os parlamentares do PT Waldemir José e José Ricardo, fiscalização contínua, nos reservatórios de  abastecimento de água em Manaus.


No dia 15 deste mês dei entrada junto à Câmara Municipal de Manaus no Projeto de Decreto Legislativo que convoca plebiscito entre os eleitores de Manaus para decidir se os serviços de distribuição de água e de esgotamento sanitário da cidade deveriam ser retomados pela Prefeitura.

A concessão desses serviços concedida às empresas privadas foi cercada de polêmicas desde o seu início. A venda do patrimônio da Cosama abaixo do seu valor real, a ausência de investimentos por parte da concessionária, assim como o preço abusivo da taxa e o não cumprimento do contrato, indicam que a população foi e está sendo prejudicada pelo processo de privatização.

E, após 15 anos de experiência com o setor privado na distribuição de água e tratamento de esgoto, observa-se que a empresa Águas do Amazonas fica com grandes, mas os investimentos são do Governo Federal e Estadual. E ainda verifica-se que há áreas da cidade, como as zonas Norte e Leste, que há 15 anos sofriam com a falta d’água, continuam com esse problema e contas muito caras.


Por isso, defendo a realização do plebiscito. Acredito que a população, legítima dona do poder concedente, é quem deve dizer se quer ou não continuar com esse serviço de forma privatizada e com a atual empresa ou se quer que a Prefeitura assuma esse papel.

Os vereadores tiveram a grande oportunidade de ouvir do povo se a Manaus Ambiental deveria ou não continuar com essa exploração.  Mas nada disso ocorreu. O vereador Elias Emmanuel, que poderia entrar para a história como o líder do prefeito que finalmente teve a coragem de demitir a Manaus Ambiental, manobrou para que os vereadores da base aliada do prefeito impedissem que minha proposta de plebiscito entrasse em pauta.

A quem interessa que a Manaus Ambiental continue a enganar a população? À própria empresa? Com certeza. Mas, qual é o interesse da maioria dos vereadores e do prefeito em manter essa empresa explorando a população, a ponto de nem mesmo aceitar que o povo decida se quer ou não que a Prefeitura retome o serviço de água e esgoto?


A defesa do interesse privado acima do interesse público é a tônica que orienta as ações da base aliada e do prefeito Artur Neto, que fingem que não há nada de errado, que está tudo bem com o serviço de água em Manaus. Minha luta continuará para impedir que a população de Manaus continue sendo explorada!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.