Waldemir José (PT)
lembrou que o estado é laico, portanto tem o dever de cumprir o direito de
todos independente de sexo, religião e cor - FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM
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Diante da
discussão do Plano Municipal de Educação (PME), votado nesta segunda-feira
(22), pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Waldemir José (PT)
criticou a metodologia que mais uma vez a Prefeitura utilizou para criação
desse plano. Na opinião do parlamentar, não houve diálogo com a sociedade e
faltou tempo para análise e estudo do plano.
De acordo
com o Waldemir José, “como é costume a Prefeitura levou quase dois anos para
concluir o PME que não passou de uma cópia do Plano Nacional e ainda por cima
não entregou antecipadamente à câmara para que houvesse um debate mais
aprofundado sobre a proposta”. Por conta disso, segundo Waldemir, o plano não
recebeu o tratamento que merecia por ser um assunto de grande relevância para
cidade.
Acerca da
questão da ideologia de gênero, contida no Plano Municipal de Educação, e
bastante debatida no plenário, Waldemir destacou que o assunto é importante
para que seja tratada em discussões superficiais. “Há um problema sério nesse
item. Existem algumas pessoas religiosas que se sentem ofendidas com essa
questão contida no plano, mas, por outro lado, existem os homossexuais que
estão sendo agredidos e desrespeitados. O Estado tem que ter ações educativas
para combater a homofobia”, disse o parlamentar.
Ele
lembrou que o estado é laico, portanto tem o dever de cumprir o direito de
todos independente de sexo, religião e cor. Por isso, o vereador defendeu que
houvesse uma discussão mais ampliada sobre a pauta com setores que atuam nessa
área, como: antropologia, sociologia, psicologia, universidades etc.
Além
disso, Waldemir José criticou também a falta de discussão de outras pautas
importantes do PME, como é o caso da falta de creches e escolas de ensino
fundamental. “Julgo que o debate central deveria ser outro. Deveríamos tratar
se no plano há garantia de creche para os filhos dos trabalhadores nos próximos
10 anos, e ainda se há garantia para as crianças de 3 a 5 de ensino infantil”,
defendeu o parlamentar lamentando que hoje mesmo esse debate iniciou e se
encerrar sem ter tido o mínimo de debate possível.
Leia também a site da Câmara Municipal de Manaus:
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