Páginas Adicionais

terça-feira, 8 de maio de 2012

Câmara rejeita projeto que destinava recursos para atender os desabrigados




Foto: DICOM/Sérgio Oliveira

A Câmara Municipal de Manaus rejeitou na sessão desta terça-feira (8) proposta de emenda à Lei Orgânica do Município (Loman) que destinava 3% dos recursos dos investimentos da Prefeitura para obras de prevenção de enchente. A rejeição do projeto acontece justamente no momento em que as águas do rio Negro estão alagando várias áreas da cidade. O projeto de autoria do vereador Waldemir José (PT) estava tramitando deste o ano passado.
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara destacou em seu parecer que a Secretaria de Defesa Civil já dispõe de recursos para atender esse tipo de ocorrência, por essa razão votou contra o projeto. Waldemir José explicou que o projeto visava assegurar à Prefeitura condições de atender de forma imediata a solicitação da população atingida pela cheia do rio, evitando a demora e motivando o protesto da população.
Mas, apesar da previsão de uma grande cheia para este ano, somente agora a Prefeitura está anunciando uma ação em favor das famílias desabrigadas pela enchente. “Se houvessem recursos assegurados por Lei, à assistência a essas famílias já teria acontecido, mas os moradores dessas áreas alagadas tiveram que ir para as ruas cobrar uma ação da Prefeitura, com auxílio-moradia e construção de maromba e pontes”.


Vereador assina manifesto contra destinação de recursos do OGU para empresas privadas


Vereador Waldemir José - PT

O vereador Waldemir José (PT) vai assinar o manifesto lançado pela Frente Nacional de Saneamento Ambiental (FNSA), se posicionando contra a destinação de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para empresas do setor privado. O manifesto foi lançado em nível nacional.
Os empresários do setor de saneamento estariam se articulando para requerer junto ao Ministério das Cidades direito a ter acesso aos recursos do OGU destinados para a área de saneamento básico. “Os recursos do Orçamento Geral da União são liberados a fundo perdido, o que significa que essas empresas estão querendo obter financiamentos para obras de saneamento sem a intenção de pagar”.
Waldemir José é de opinião que esses devem ser destinados, por exemplo, para a implementação de programas administrados por gestores públicos nas áreas de saúde, educação e saneamento. De acordo com informações da Frente Nacional, os empresários estão exercendo uma forte pressão para que o Tribunal de Constas da União faça uma nova interpretação da legislação assegurando que o setor privado possa ter acesso aos recursos do Orçamento da União.   
O vereador explica que atualmente as empresas o setor privado podem conseguir recursos do Governo Federal por intermédio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Apoio ao Trabalhador (FAT), além do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). A questão é que nessas fontes os financiamentos obtidos tem prazo certo para serem pagos. “As empresas estão buscando parcerias em cidades de grande porte, com o caso de Manaus”.

Quem sou eu

Minha foto
Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.