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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Prefeitura tem que dialogar com a população para resolver os entraves da mobilidade urbana, diz Waldemir

Waldemir José (PT) defendeu também que a população tem que ser chamada para o debate sobre o Plano de Mobilidade 
 FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM

Por conta do debate sobre o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus, o vereador Waldemir José (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta segunda-feira (23), para chamar atenção, mais uma vez, sobre a falta de diálogo da Prefeitura com os setores da sociedade na construção do Plano de Mobilidade Urbana e a importância da participação popular na discussão do plano.

Para Waldemir José, não dá para tratar de mobilidade sem pensar na importância  dos modais alternativos. “Temos que considerar os mais diversos modais, como bicicleta, skates etc e, inclusive caminhadas, conceitos que são marginalizados pela sociedade”, disse o parlamentar.

Além disso, ele ressaltou que o transporte público tem que ser prioridade nesse plano, ao contrário do que é hoje, onde o carro particular é prioritário em relação ao ônibus que transporte muito mais pessoas.


Waldemir defendeu também que a população tem que ser chamada para o debate sobre o Plano de Mobilidade, uma vez que a sociedade tem que estar convencida da importância e utilidade do plano para cidade, “caso contrário não passará de uma lei morta, onde não terá aprovação e adesão da população”. 

Waldemir quer esclarecimentos sobre os motivos da falta de merenda escolar no município



O vereador Waldemir José durante as fiscalizações nas escolas municipais encontra no cardápio bolachas e refrescos  servidos para os alunos.

Diante da continuidade da falta de merenda escolar na rede municipal de ensino, o  vereador Waldemir José (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta quarta-feira (18), para informar que encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM) solicitação para que promova auditoria nos contratos da merenda escolar do município.

Ele também anunciou que entrará com representação ao Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF/AM) para apurar se houve casos de corrupção na contratação do fornecimento de merenda escolar ou se houve improbidade administrativa na Prefeitura.

De acordo com Waldemir, das 42 escolas que ele fiscalizou em 2014 e 2015 nas comunidades ribeirinhas e em Manaus, há falta de merenda escolar na maioria delas e que de 99 itens previstos na legislação, que deveriam constar no cardápio da merenda escolar, normalmente são oferecidos nas escolas apenas bolacha, café.

“Muitas das vezes a refeição é comprada pelos próprios gestores, que vendem picolé e dindin para conseguir o recurso”,  destacou  Waldemir ao lembrar que o Governo Federal enviou para o município de Manaus cerca de R$20 milhões para merenda escolar.


Por conta disso, o vereador enviará oficio à Secretaria Municipal de Educação (Semed) solicitando explicações sobre a falta de merenda escolar, a fim de esclarecer os valores destinados à compra de merenda,  empresas vencedoras dos processos licitatórios para fornecimento de merenda escolar, quantidade contratada, quem recebe a merenda e outro.

Vereador homenageia gestora da escola municipal Alfredo Linhares

O  vereador Waldemir José, gestora Maria da Paz, alunos e professores da escola Municipal Helena Algusta Wolcott - Foto: Tiago Correa/CMM

De propositura do vereador Waldemir José (PT), a Câmara Municipal de Manaus (CMM) homenageou, com  entrega de placa comemorativa, a professora e gestora Maria da Paz Vieira Soares pelos relevantes serviços à educação municipal de ensino. 

Fruto de uma família humilde, a amazonense Maria Soares iniciou sua carreira no magistério em 1999 como professora e em 2008 foi aprovada para o cargo de professora do ensino fundamental. Em 2009, transferiu-se para escola Municipal Helena Augusta Walcott para trabalhar como apoio pedagógico, à época essa escola encontrava-se com alto índice de reprovação e abandono. Com esforço e trabalho o Índice de Desenvolvimento Educacional (IDEB) dessa escola passou de 1,6 para 2,3. 

Em outubro de 2010 assumiu a direção da escola Municipal Alfredo Linhares que registrava na época um rendimento de apenas 51% de aprovação, IDEB de 2,1, reprovação de 3,7 e abandono escolar de 22%. Hoje, com a gestão de Maria Soares, a escola possui um rendimento de 88% de aprovação, 16% de reprovação  e apenas 4% de abandono. 

Para Waldemir José, autor da proposta, a homenagem é justa uma vez que as ações da gestora são um incentivo para sociedade, como também para o Poder Público para busca de soluções para o problema da educação. “Ela nos trouxe um exemplo de que com trabalho e dedicação as escolas públicas podem ser melhoradas”, disse o parlamentar. 
Ele destacou, ainda, a parceria da comunidade, dos alunos e dos professores como forma efetiva de contribuir no resgate da qualidade do ensino público em Manaus para construir o futuro da juventude. 


De acordo com Maria da Paz, a homenagem foi importante não somente para ela, mas para toda escola porque serve como incentivo para equipe que trabalhou unida para mudar a triste realidade da comunidade. “Eu não conseguiria fazer nada sozinha. Essa vitória é de toda a equipe da escola e se estende a todos os servidores, desde o porteiro até os professores”, destacou. 

Waldemir mais uma vez pede a suspensão da Faixa Azul

Faixe Azul em Manaus - Foto (divulgação)

Os jornais desta terça-feira (10) noticiaram que o Ministério Público do Estado (MPE/AM) ajuizou uma ação civil pública para suspensão imediata da Faixa Azul em Manaus devido à falta de planejamento e de estudo de engenharia de trânsito. Por conta disso, o vereador Waldemir José (PT) usou tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para fazer uma indicação ao prefeito que se sensibilize e suspenda a utilização do Faixa Azul.

Waldemir lembrou que desde que a Faixa foi implantada, em fevereiro deste ano, até hoje, 8 acidentes, sendo 4 vítimas fatais, ocorreram e que por conta disso entrou com uma representação junto ao MPE solicitando que a Prefeitura implantasse medidas de segurança para pedestres, para evitar acidentes nas faixas exclusivas para ônibus.

“Não se pode esperar que uma mudança inesperada como essa ocorresse sem que fosse atingida a população. Por isso, faz-se necessário a realização de campanhas de educação no transito”, disse Waldemir salientando que não houve nenhuma orientação aos pedestres sobre a utilização correta da Faixa Azul por parte Prefeitura, o que pode ser um dos causadores dos acidentes.  

O parlamentar também chamou atenção também para o Plano de Mobilidade Urbana que ainda sequer chegou a Câmara Municipal para que houvesse o debate acerca da mobilidade urbana para Manaus, atitude que segundo Waldemir “demonstra a falta de políticas públicas para mobilidade levando a improvisações, como é o caso da Faixa Azul, que resultou em graves acidentes à população”.


Waldemir convoca o atual presidente da Manaustrans para prestar esclarecimentos sobre a licitação fraudulenta dos radares


Para Waldemir José, o novo diretor tem muito que explicar sobre o processo licitatório dos radares porque o mesmo acompanhou a escolha da empresa - FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM

 O vereador Waldemir José (PT) solicitou nesta terça-feira (03), por meio de requerimento, a convocação do atual diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Eudes Albuquerque, para prestar esclarecimento sobre o processo licitatório fraudulento que objetivava a implantação de novos radares e também para explicar a implantação no Projeto Zona Azul sem a apresentação e aprovação do Plano de Mobilidade Urbana da cidade de Manaus, uma vez que o mesmo era procurador jurídico do órgão durante a licitação. 

Para Waldemir José, o novo diretor tem muito que explicar sobre o processo licitatório dos radares porque o mesmo acompanhou a escolha da empresa vencedora e do contrato de implantação da cobrança de estacionamento no Centro da Cidade, conhecido como projeto Zona Azul. “O novo diretor também fazia parte da equipe anterior, portanto conhece as informações a respeito desse pregão que ocorreu no último 27 de agosto”, disse o parlamentar. 

E não são somente esses dois processos licitatórios que têm problemas, alega Waldemir José, há vários contratos sob suspeição realizados pela Prefeitura de Manaus, como é o caso dos contratos com as empresas coletoras de resíduos sólidos; com a editora Positivo, que chega a R$14 milhões sem concorrência licitatória; com o sistema Áquila, contratado esse ano pelo valor de R$5,3 milhões para prestar consultoria; com a empresa prestadora de iluminação pública, que passou de R$27 milhões para R$70 milhões esse ano e o processo licitatório do aditivo de R$41 milhões às empresas de ônibus da cidade. 

Ele também vai solicitar da Controladoria Geral do Município (CGM) auditoria nos contratos de concessões do Lixo, da Iluminação pública, transporte coletivo, do Zona Azul e da secretaria de educação. "Há fortes suspeitas de irregularidades nesses contratos. Minha atuação busca tão somente fiscalizar a aplicação do dinheiro público, para que melhores serviços sejam prestados à população",  destacou Waldemir José. 

Waldemir José cobra dos demais vereadores assinatura no Projeto de Emenda à Loman que acaba com o recesso parlamentar no meio do ano


Vereador Waldemir José - PT - Foto Thiago Corrêa/CMM

Aproveitando o debate acerca do Projeto de Emenda Constitucional (Pec) que extingue o recesso do mês de julho na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), o vereador Waldemir José (PT) fez  um apelo aos demais vereadores, nesta quarta-feira (28), para que assinem seu Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman) que reduzirá de 45 para 30 o recesso parlamentar dos vereadores, na prática acabando com o recesso do meio do ano. 

De acordo com Waldemir,  a Câmara Municipal de Manaus (CMM) está a frente no que se refere aos avanços na derrubada de privilégios, como a redução de 90 para 45 dias de recesso legislativo; fim do auxílio paletó; fim da Sessão Secreta; fim do voto secreto e fim da remuneração das sessões extras. 

No entanto, ele também alega que a sociedade quer mais trabalho e envolvimento da classe política devido às urgentes demandas em políticas públicas que a cidade necessita, como: transporte de qualidade, abastecimento de água e esgoto eficiente, planos de cargos de servidores públicos, educação de qualidade, dentre outros. 

“Não é justo que os parlamentarem tenham 45 dias de férias se todo trabalhador comum possui no máximo 30 dias de férias anual. A sociedade que mais atuação dos políticos e menos privilégios”, argumentou Waldemir. 


Para essa mudança, são necessárias 14 assinaturas de vereadores para que o projeto entre em tramitação, porém, até o momento,  apenas os vereadores professor Bibiano e Rosi Matos, ambos do PT, assinaram a proposta. 

Quem sou eu

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Manaus, Amazonas, Brazil
Waldemir José atua em movimentos populares, característica iniciada desde que era Agente Pastoral da Igreja Católica em Petrópolis. Foi presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes). Além disso,também foi um dos fundadores do cursinho Pré-Vestibular “Alternativo” de Petrópolis, projeto que hoje se transformou na ONG "Alternativo Vicente Ferreira da Silva”, onde se tornou sócio-fundador. No fórum do Orçamento Participativo de Manaus Waldemir atuou como coordenador, o que lhe proporcionou um grande conhecimento técnico no que diz respeito ao trato com o orçamento público. Waldemir José também foi assessor do Movimento Popular de Luta pela Drenagem do Igarapé da Cachoeirinha. Além desses elos com as comunidades, Waldemir José também apresenta ações incisivas na linha das atividades político-partidária. Vive diariamente a dinâmica partidária do PT, tendo concorrido em dois pleitos para deputado estadual e em um para vereador e foi presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Em 2009 foi vereador,ocupando a vaga deixada por Marcelo Ramos, fez a diferença no parlamento Municipal, elevando o nível da política na Camara Munucipal de Manaus.