Durante o Pequeno Expediente da
Câmara Municipal de Manaus (CMM), da manhã desta quarta-feira (7), o vereador
Waldemir José (PT) retomou a discussão acerca da renovação do contrato de R$90
milhões entre a Prefeitura de Manaus e a empresa Consladel. De acordo com o
parlamentar, é “uma surpresa que a Administração Municipal continue com esse
contrato, uma vez que essa empresa é acusada de cometer várias ações ilícitas
por todo o país”.
Waldemir lembrou que a
Consladel ficou nacionalmente conhecida por bancar esquemas em vários
cidades brasileiras envolvendo pagamento de propinas, favorecimento em
licitações e fraudes na aplicação de multas. Por esses motivos, ele afirma ser
inaceitável que a Prefeitura ainda continue com a prestação de serviços dessa
empresa.
Além disso, o vereador lembrou que,
em 2011, ele apresentou à Mesa Diretora da CMM proposta de realização de uma
CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a execução do serviço
de instalação de radares pela empresa Consladel e, em 2012 apresentou
requerimento solicitando a convocação do então presidente do Instituto
Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Walter Cruz,
e do secretário Municipal de Infraestrutura (Seminf), na época, Sr. Américo
Gorayeb, para prestarem esclarecimentos sobre o contrato com a empresa. Nenhuma
dessas ações foi aprovada pelos demais parlamentares.
“Desde 2011, como é de conhecimento
de todos, que essa empresa é alvo de investigação e protagonista de inúmeros
escândalos em vários lugares do Brasil. É um absurdo a Prefeitura continuar
premiando uma empresa envolvida em fraudes com um contrato milionário”,
concluiu Waldemir.
FRENTE DE DEFESA DA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Destacando a salutar a
indignação de alguns vereadores pela situação da Santa Casa de
Misericórdia, ainda no Pequeno Expediente, o vereador Waldemir José sugeriu aos
demais parlamentares a criação de uma Frente Parlamentar em defesa da melhoria
da saúde e da educação de qualidade na cidade de Manaus.
“Essa campanha que proponho é bem
oportuna. Em nossa cidade existem 172 escolas que estão em condições precárias.
As Unidades Básicas de Saúdes não são suficientes e as que existem negam
atendimento médico à população que não mora nas áreas de abrangências das
unidades. Portanto, nós parlamentares temos que nos indignar com a essa
situação que nossa população enfrenta”, disse.
Acesse também: http://www.correiodaamazonia.com.br/vereador-critica-prefeitura-por-conta-da-manutencao-contrato-com-consladel/
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