“Não
temos nada para comemorar”, foi o que disse o vereador Waldemir José (PT),
nesta quinta-feira (17), ao usar a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM),
para fazer um balanço das ações da Prefeitura de Manaus. Para o parlamentar,
com a chegada do final do ano, faz-se necessário avaliar, não somente a ação do
legislativo, mas também a do Executivo Municipal. Por conta disso, ele destacou
6 pontos importantes da politica pública aplicada este ano no município de
Manaus.
No
primeiro ponto, Waldemir lembrou a arrecadação deste ano que foi R$4,5 bilhões
e a Prefeitura gastou sem qualquer transparência, ficando no último lugar no ranking da Controladoria Geral da União
(CGU) em transparência, entre as capitais brasileiras.
No diz
respeito à educação, segundo ponto abordado por Waldemir, o fechamento das
escolas para economizar dinheiro, a falta de merenda escolar, contratos
milionários graciosos sem licitação, como também os índices educacionais baixos
são resultados que apontam a falta comprometimento da Prefeitura com a educação
do município.
O
parlamentar destacou também como terceiro ponto o transporte público que
continua nas mãos de empresários gananciosos que comandam um cartel, enquanto o
usuário é transportado com sardinha em lata. Ele lembrou ainda das Unidades
Básicas de Saúde (UBS) que, sequer possuem aparelhos para aferir a pressão
arterial e teste de glicemia, sem falar na falta de médicos e remédios.
“Há 15
anos, a concessionária de água zomba de Manaus, nem as CPIs (Comissão
Parlamentar de Inquérito) foram capazes de impor medo às empresas, ao
contrário, o atual Governo deu quase de graça o Proama para aumentar os lucros
da empresa e os problemas de abastecimento continuam em nossa cidade”, disse o
vereador apontando o quinto tópico.
E por
fim, o vereador relembrou o triste caso do pai de família que ateou fogo no
próprio corpo para defender o direito à moradia e a Prefeitura ainda retira o
dinheiro que deveria ser destinado à habitação. “Esse episódio marca a falta de
políticas públicas para moradia popular em Manaus e marca também a forma que o
município lida com as questões sociais, tratando a população como se fossem
bandidos”, concluiu.
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