De acordo com Waldemir José, o
processo de licitação para instalação de radares de trânsito na cidade de
Manaus foi suspenso pelo TCE - Foto: Tiago Corrêa/CMM
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Por conta
da denúncia a respeito da possível fraude na licitação dos radares de Manaus
que envolve o Consócio Manaus Seguro, o vereador Waldemir José (PT), juntamente
com os demais vereadores da bancada petista, Rosi Matos e Professor Bibiano,
anunciaram nesta segunda-feira (26), que entrarão com pedido de CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) para investigar o processo licitatório de contratação
de empresa para implantar o sistema de radar (corujinha) na cidade.
Além
disso, Waldemir deu entrada no requerimento que solicita o comparecimento do
diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de
Transito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, para prestar esclarecimentos
aos vereadores acerca da denúncia de irregularidade na contratação do
“Consórcio Manaus Seguro”. Ele solicitou também, por meio de requerimento,
cópia do processo licitatório.
De acordo
com Waldemir José, o processo de licitação para instalação de
radares de trânsito na cidade de Manaus foi suspenso pelo Tribunal de Contas do
Estado (TCE) em virtude do indícios de irregularidade do edital que direcionava
a concorrência para umas determinadas empresas.
“Aqueles
mesmos indícios que levaram a suspensão da concorrência, ao que tudo indica,
ainda continuam. A empresa que ganhou o certame foi criada depois de 20 dias,
após ser a vencedora da licitação. E essa empresa tem como presidente o antigo
diretor da Consladel, empresa envolvida com escândalos em licitações viciadas e
que teve o contrato rescindido com a Prefeitura de Manaus por irregularidades”,
disse o parlamentar.
Em se
tratando do comparecimento do titular da Manaustrans, Waldemir justifica que os
documentos aos quais os veículos de comunicação da cidade tiveram acesso,
mostram que a homologação da licitação foi assinada pelo diretor-presidente da
Manaustrans; portanto, segundo o petista, Paulo Henrique Martins tem muito a
esclarecer, uma vez que a Prefeitura de Manaus parece ter contratado uma
empresa que não existia durante o processo licitatório.
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