Manaus, 20 de junho de 2016
“O
discurso da falta de recurso decorrente da crise não cabe mais como
justificativa da Prefeitura para abandonar obras de escolas há mais de 3 anos”,
disse o vereador Waldemir José (PT) ao relatar, nesta segunda-feira, o
resultado das fiscalizações que ele realizou na última sexta-feira (17), nas
comunidades Jatuarana, Paraná da Eva, Santa Rosa I e Assentamento Nazaré, todas
localizadas à margem esquerda do Rio Amazonas, cerca de 70 quilômetros da sede
de Manaus.
De
acordo com o parlamentar, o pior problema encontrado nessa fiscalização foi a
obra da Escola Municipal Santa Rosa, na comunidade Santa Rosa I, que está
paralisada há mais de dois anos e a atual estrutura usada pela escola está em
péssimas condições. “Esse desperdício de recurso público é um clássico exemplo da má
administração de Artur Neto”, destacou Waldemir José.
Ele
relatou que os problemas nas escolas e postos de saúde dessas comunidades
praticamente são os mesmos das demais que estão localizadas no Rio Negro.
Merenda escolar insuficiente, falta manutenção básica; gasolina das lanchas que
transportam os alunos e professores é insuficiente, o que acarreta na suspensão
das aulas; equipamentos que poderiam melhorar a infraestrutura das escolas e
postos de saúde encaixotados há mais de dois anos; nas comunidades que tem
postos de saúde falta fita do glicosímetro e os prédios que estão em bom estado
de conservação é devido às ações de moradores.
A fim
de evitar a suspensão de aulas nas escolas por ausência de professores que
moram na área urbana de Manaus, Waldemir José estuda a possibilidade de
apresentar Projeto de Lei que possa assegurar nos concursos públicos cotas para
professores que moram na própria comunidade.
Além
disso, o vereador acionará o Ministério Público do Estado (MPE/AM) para que
investigue o recorrente problema de falta de gasolina nas lanchas escolares que
servem às comunidades ribeirinhas de Manaus.
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