Waldemir José foi
um dos autores da sessão especial sobre a campanha da Fraternidade de 2016 -
Foto: Tiago Corrêa/CMM
|
Manaus, 09
de março de 2016
Com o
objetivo de debater o tema da Campanha da Fraternidade: “Casa Comum, Nossa
Responsabilidade”, que trata sobre o saneamento básico como direito
fundamental, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizou hoje uma Sessão
Especial, de autoria também do vereador Waldemir José (PT), com a presença do
representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na Região Norte
(CNBB/N), Padre Charles Cunha da Silva.
Na
ocasião, o parlamentar solicitou apoio aos demais parlamentares ao projeto de
Decreto Legislativo que, se aprovado pela CMM, realizará um plebiscito para
consultar a população de Manaus se deve ou não continuar com os serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário privatizados.
Em
discurso, o religioso abordou vários aspectos defendido pela igreja Católica
para melhoria do Saneamento Básico da cidade, dentre eles a realização do
plebiscito, proposto pelo vereador Waldemir José. “Quando se fala em
saneamento básico a primeira abordagem a ser feita é a de como água captada,
tratada e distribuída com qualidade. A privatização continua polêmica, pois
este serviço público é irrenunciável. É necessário ter Agências de controle
atuantes, e a população certamente deveria ser consultada em assunto tão
importante”, disse.
Outro
aspecto destacado pelo padre, diz respeito à coleta de resíduos sólidos que,
para ele, é necessário criar hábitos de reciclagem e de diminuição do consumo,
mas também o papel do Poder Público é fundamental. “Já temos legislação, falta
aplicá-la e fortalecer a s associações de catadores que exercem um papel social
fundamental devendo ser protegidos e incentivados”, frisou.
Nessa
mesma linha,Waldemir lembrou que, durante todo seu mandato, vem realizando
ações sistemáticas como: Audiências Públicas, Projetos de Lei, Indicações e Emendas
para incluir os catadores na política de resíduos sólidos do município. Ele entende
que a Prefeitura tem tratado de forma diferenciada os catadores em comparação
às empresas coletoras de lixo da cidade, pois paga milhões às empresas
coletoras de lixos e aos catadores nada.
“A
inclusão dos catadores de materiais recicláveis na política de saneamento
básico do município é promover a justiça social. Seria justo para esses
trabalhadores, que prestam um enorme serviço para a cidade, se eles fossem
remunerados por seu trabalho”, enfatizou Waldemir, ressaltando a importâncias
dessa categoria para o meio ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário