Foto: Tiago Corrêa/DIRCOM/CMM |
Diante da
dívida de R$346 milhões da Prefeitura de Manaus, que gerou este mês a
instauração de inquérito civil por parte do Ministério Público do Estado (MPE),
o vereador Waldemir José (PT), deu entrada na manhã desta segunda-feira (9), no
requerimento que convoca o prefeito Artur Neto (PSDB) e os ex-prefeitos
Amazonino Mendes (PDT) e Serafim Corrêa (PSB) à Câmara Municipal de Manaus
(CMM) para prestarem esclarecimentos acerca dessa dívida.
A
justificativa do pedido considera que no mês de novembro do ano passado o
Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu parecer das contas de Amazonino
Mendes, afirmando que o município de Manaus encerrou o ano de 2012 com uma
dívida de aproximadamente R$335 milhões. Porém, o parecer também aponta que o
ex-prefeito deixou em caixa dinheiro suficiente para quitar a dívida e ainda
sobrar, o montante de R$ 43.804.979,26 milhões.
Para
Waldemir José, que atua desde ano passado para esclarecer esse problema de
dívida à sociedade merece uma explicação sobre a real situação das contas
herdada pela atual administração. “A população não merece ser feita de tola,
esse recurso é público, portanto é precisamos esclarecer o destino desse
dinheiro”, disse o parlamentar.
Além
disso, ele chama atenção para o fato de que a atual
administração herdou dívidas expressivas, o que colocou em risco o
funcionamento de vários serviços oferecidos pela Prefeitura, como é o caso do
Programa Carreta da Mulher, Leite do Meu Filho, Coleta de lixo, Limpeza e
vigilância, dentre outros, considerados indispensáveis à população. “Não é
justo que a população seja prejudicada por erros praticados por administrações
anteriores ou mesmo por essa administração. A verdade tem que vir à tona”,
afirmou.
FAIXA AZUL
As mortes
ocorridas por atropelamento na Constantino Nery na semana passada, mas
precisamente na faixa exclusiva para ônibus, levou o vereador Waldemir José a
anunciar que solicitará do MPE/AM, por meio de representação, medidas cabíveis
para que o projeto Faixa Azul seja suspenso até que medidas de segurança para
os pedestres sejam implantadas pela Prefeitura
“Não
vamos esperar que mais mortes ocorram para que alguma providência seja
tomada. Não se pode colocar em risco a vida da população. É dever do
Poder Público zelar por isso.”, concluiu.
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