O vereador Waldemir José na reunião da Comissão de Educação na Câmara Municipal de Manaus |
Durante a votação do Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que prevê as mudanças no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos professores da rede municipal de ensino, realizada na manhã da na última quarta-feira (21), no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Waldemir José (PT), juntamente com a vereadora Rosi Matos, também do PT, apresentou três emendas ao projeto, mas foram rejeitadas pela base aliada do prefeito, que justificou que a iniciativa fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nas propostas defendidas pelo
vereador, a primeira, previa um reajuste salarial de 20% para os profissionais
de educação; a segunda determinava que os professores de 20h passariam a ganhar
R$300 de auxílio alimentação e os de 40h e carga dobrada receberiam R$600; já a
terceira emenda, regulamentava a implantação das Horas de Trabalhos Pedagógicos
(HTP) dos professores.
De acordo com o Waldemir José,
apesar do aumento de 10% no salário dos professores, as emendas apresentadas
representavam uma maior valorização desses profissionais que lutam há anos por
melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade para cidade.
O parlamentar afirmou, ao
defender suas propostas, que a Câmara ao rejeitar essas emendas, deixou, mais
uma vez, de cumprir seu papel de defensora dos interesses da sociedade. “Essa
Casa tinha condições de conseguir um aumento salarial maior para os
professores, mas se submeteu às decisões do prefeito”, disse Waldemir ao
comparar a Casa Legislativa como um anexo da Prefeitura.
“Acredito que a implantação do
HPT, o reajuste de 20% no salário dos profissionais de educação e o aumento no
valor do auxílio alimentação, se aprovados, seriam a concretização de um
direito, tão duramente buscado pelos professores”, pontuou Waldemir.
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