Foto: Plutargo Botelho |
Ao analisar os documentos encaminhados para a Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) que investiga o contrato de concessão dos serviços de
água, o vereador Waldemir José (PT)
chegou à conclusão que a Águas do Amazonas não tem interesse em
implantar uma política social que possa atender a população de baixa
renda, sendo essa uma das causas para a inadimplência no setor. A
Organização Mundial de Saúde recomenda um comprometimento de até 5% da
renda familiar como pagamento da conta de água.
Na avaliação do vereador, pela atual política da empresa, a parcela da população com renda de até quatro salários mínimos tem dificuldade de comprometer 5% de sua renda com o pagamento da conta de água. De acordo com dados da própria empresa, é cobrando R$ 2 pelo consumo de até dez metros cúbicos de água, a partir dai o valor aumenta de forma escalonada. Estudos realizados pela Águas do Amazonas dão conta de que a parcela da população que consume até dez metros cúbicos de água é bem significativa.
Estudos apontam também que em 70,2% das moradias de Manaus o consumo não supera os 20 metros cúbicos de água. “Ao analisar esses números percebe-se que a empresa tem pouco interesses em investir para atender a população dos bairros das zonas Norte e Leste, onde o consumo é inferior a 20 metros cúbicos de água, é claro que a empresa optou em investir onde obtém mais lucro”. Na avaliação de Waldemir José, os investimentos feitos peloC deveriam servir base para que a empresa aumentasse seus investimentos, atendendo de forma mais eficiente os moradores das zonas Norte e Leste.
Na avaliação do vereador, pela atual política da empresa, a parcela da população com renda de até quatro salários mínimos tem dificuldade de comprometer 5% de sua renda com o pagamento da conta de água. De acordo com dados da própria empresa, é cobrando R$ 2 pelo consumo de até dez metros cúbicos de água, a partir dai o valor aumenta de forma escalonada. Estudos realizados pela Águas do Amazonas dão conta de que a parcela da população que consume até dez metros cúbicos de água é bem significativa.
Estudos apontam também que em 70,2% das moradias de Manaus o consumo não supera os 20 metros cúbicos de água. “Ao analisar esses números percebe-se que a empresa tem pouco interesses em investir para atender a população dos bairros das zonas Norte e Leste, onde o consumo é inferior a 20 metros cúbicos de água, é claro que a empresa optou em investir onde obtém mais lucro”. Na avaliação de Waldemir José, os investimentos feitos peloC deveriam servir base para que a empresa aumentasse seus investimentos, atendendo de forma mais eficiente os moradores das zonas Norte e Leste.
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