Foto: DICOM/Sérgio Oliveira |
O Banco da Gente, órgão gerido pela Prefeitura de Manaus, deverá ser investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), uma vez que a inadimplência de 39% demonstra que existe algo de errado no programa, criado há pouco mais de dois anos com o objetivo de financiar micros e pequenos empreendedores. O vereador Waldemir José (PT) viu os números, não gostou e resolveu que vai entrar com representação no MPE solicitando investigação para saber os motivos de tamanha inadimplência.
“Queremos evitar que daqui a pouco a Prefeitura venha a público dizer que a culpa é dos empreendedores que buscam a instituição para tentar incrementar seus negócios”. “Na minha avaliação o que está acontecendo é culpa dos gestores do Banco, que não criaram medidas para evitar esse problema”, acrescentou o vereador. Ele explica que os débitos chegam a R$ 5,2 milhões, recursos públicos que os gestores do Banco da Gente terão que dizer o que irão fazer para recuperar esses recursos.
Waldemir José explicou, ainda, que esse tipo de atividade é extremamente importante para financiar micros e pequenos empreendedores, garantindo a geração de empregos na cidade. “Estudos revelam que as pessoas de baixa renda são as melhores pagadoras, para evitar ter o nome no SPC ou Serasa, por isso consideramos que essa inadimplência de 39% é muito elevada, o que pode, futuramente, inviabilizar o financiamento de novos empreendedores”. O vereador considera que a demora para aplicar medidas saneadoras demonstra que os gestores do Banco têm pouco zelo pelos recursos públicos.
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