O presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) Walter Cruz e o secretário Municipal de Infraestrutura (Seminf), Américo Gorayeb, estão sendo convocados para prestar esclarecimentos à Câmara Municipal de Manaus sobre o contrato com a empresa Consladel. O requerimento convocando os dois gestores municipais foi encaminhado pelo vereador Waldemir José (PT).
O parlamentar petista disse que causa estranheza que, mesmo sem ter realizado nem 50% dos serviços para os quais foi contratada, a Consladel foi agraciada com um aditivo milionário de R$ 7,2 milhões. Apesar das várias denúncias contra a empresa, em nível nacional, a Prefeitura assinou contrato em 2010, no valor de R$ 90,8 milhões, para a realização de serviços de apoio a administração e implantação de engenharia de trânsito e segurança e manutenção na área de serviços de trânsito.
“Os serviços realizados até agora pela Consladel, como pintura de faixa de pedestre e retirada de radares eletrônicos, foram feitos de forma precária, mesmo assim em janeiro deste ano a Prefeitura pagou R$ 21,6 milhões, alegando que 23,8 dos serviços contratados já tinham sido realizados, ou seja, nem 50% dos serviços foram atingidos e a empresa já teve pedido de aditivo aprovado”. Waldemir José adiantou que irá também encaminhar ofício ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público de Contas solicitando informações sobre as investigações desses órgãos sobre o contrato firmado entre a Prefeitura e a Consladel.
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