O vereador Waldemir José (PT) irá hoje, às 15h, ao Ministério Público do Estado (MPE) ingressar com uma representação pedindo intervenção da Prefeitura de Manaus no Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetran), depois que os empresários ameaçaram retirar de circulação 500 ônibus e anunciaram a demissão em massa 600 funcionários em protesto pela manutenção da passagem a R$ 2,25.
O documento é subscrito pelos vereadores Ademar Bandeira (PT), Reizo Castelo Branco (PTB), Elias Emanuel (PSB), Lúcia Antony (PCdoB), Cida Gurgel (PRP), Joaquim Lucena (PSB) e Vilma Queiroz (PTC).
A representação pede que os responsáveis por um eventual caos no sistema de transporte sejam penalizados criminalmente, caso as empresas retirem os ônibus de circulação e o chefe do Executivo não tome providências.
Hoje pela manhã, Waldemir na Câmara Municipal de Manaus (CMM) formalizou administrativamente uma indicação para que a Prefeitura de Manaus possa intervir no sistema de transporte coletivo.
Ele se baseia no artigo 187 da Lei Orgânica do Município (Loman), que prevê a intervenção pelo Poder Executivo de 90 dias, quando as empresas deixarem de desenvolver suas atividades de forma satisfatória ou quando houver prejuízo à população.
“É um absurdo que além de se pagar uma tarifa cara e ser atendido por um péssimo serviço, o povo ainda pode ficar sem os ônibus. Isso é arbitrário e cheira à sabotagem”, disse o vereador de oposição.
Waldemir foi autor da ação civil pública que resultou na liminar que suspendeu o aumento da tarifa de ônibus, na última sexta-feira, e também é proponente da CPI da Licitação do Transporte.
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