Para discutir a origem da dívida de R$ 9 milhões da Câmara Municipal de Manaus (CMM), argumento do presidente Isaac Tayah para inviabilizar a CPI da Licitação do Transporte, o vereador Waldemir José (PT) está propondo um projeto de resolução para que a Proposta Orçamentária Anual da Casa, antes de ser enviada para a Prefeitura de Manaus, seja discutida com os vereadores e servidores.
“Agora a administração da CMM diz que a Casa tem uma dívida de R$ 9 milhões, mas traz 11 técnicos de fora de Manaus, arcando com custos de passagens, hospedagem, diárias, refeições, transporte e outros, sem debater fraudes das licitações? Como fica essa situação incoerente?”, questionou.
Ele é contrário à instalação do Fórum de Transportes em substituição à CPI, defendendo que este é um único instrumento usado para investigar irregularidades com análise detalhada de documentos, fazer convocações e até fazer pedido de prisão. O fórum foi ideia de Tayah, sob o argumento de que a Casa não tem dinheiro para arcar com uma CPI que custaria R$ 250 mil.
“O fórum é apenas uma tentativa de aniquilar a CPI. O objeto deste não é discutir fraudes. Reiteramos que o nosso pedido de CPI é sobre irregularidades na última licitação do transporte coletivo e o evento do Tayah não terá como objetivo debater isso”, ressaltou.
Waldemir disse que não irá desistir do debate. “Vou continuar defendendo CPI, nas ruas nos tribunais e onde mais houver necessidade. Defendo a transparência na gestão pública”, completou.
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