No Dia da Água, Waldemir reforça a necessidade do Plebiscito da Água

Waldemir justificou que a concessionária de abastecimento de água já atua em Manaus há mais de 15 anos, mas não houve melhoria no serviço - FOTO: Tiago Corrêa - DIRCOM/CMM

Manaus, 22 de março de 2016

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Água, o vereador Waldemir José (PT) usou a tribuna  da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para reforçar o pedido de aprovação do requerimento que solicita audiência pública para debater os 15 anos de concessão do serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário e também solicitou ao demais parlamentares assinatura ao projeto de decreto legislativo para realizar o Plebiscito que  irá consultar a população de Manaus para saber se os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade devem continuar privatizados.

Waldemir justificou que a concessionária de abastecimento de água já atua em Manaus há mais de 15 anos – metade do período contratado de 30 anos no total – contudo, não houve melhoria, ao contrário, a tarifa é cara e cobra-se por um serviço que não é prestado, como é o caso da taxa de esgoto que a população paga, mas não recebe o tratamento.

“Um levantamento feito pela agência de notícias Amazônia Real, publicado em 2015,  apontou que 626.571 pessoas das zonas Norte e Leste vivem uma crise de abastecimento sem prazo para acabar, mesmo a cidades de Manaus sendo abastecida pelos rios Negro e Amazonas que formam a maior bacia de água doce do mundo. Esses dados apontam  a falta de investimento da concessionária”, disse Waldemir José.

Com relação ao Plebiscito, ele informou que continuará buscando assinaturas para que a consulta popular seja realizada, pois o parlamentar justifica que a concessão desses serviços, concedida inicialmente à empresa Águas do Amazonas, hoje, Manaus Ambiental, foi cercada de polêmicas desde o seu iníc io. Além da venda do patrimônio da Cosama que foi abaixo do seu valor real. “A realização do plebiscito é importante para que a população, que é a legítima dona do poder concedente, decida o que é melhor para o sistema de abastecimento da cidade”.

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