A declaração de “expulsão” da concessionária Águas do Amazonas e da possível substituição da prestadora de serviço por outra empresa, pronunciada pelo prefeito Amazonino Mendes (PDT) na última segunda (2), fortaleceu o movimento de abaixo-assinado que propõe o plebiscito da água fomentado pelo vereador oposicionista Waldemir José (PT).
A proposta que ganhou força popular ao atingir 21 mil assinaturas neste mês, está engavetada na Mesa Diretora desde julho do ano passado, data da protocolização da matéria na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O recolhimento das assinaturas teve início há três meses na Zona Leste da cidade, a pretensão é alcançar também a Zona Norte – duas das localizações mais afetadas pela precariedade no serviço da concessionária, segundo o vereador.
De acordo com petista a meta de assinaturas não foi estipulada, visto que, de acordo com ele, o objetivo principal da ação é sensibilizar a presidência da CMM com o maior número possível de assinaturas, para que a propositura percorra o tramite comum aos projetos nas comissões legislativa.
“Há seis meses dei entrada no projeto, porém, ele não foi nem ao menos deliberado aos grupos de análises parlamentares, porque a bancada governista e o presidente da CMM, Isaac Tayah (PSD), ignoram a proposta impedindo, assim, que ela prospere.”, o oposicionista adiantou que, a meta até março é de 60 mil assinaturas visando manifestar ao Poder Legislativo da capital o descontentamento da população.
Fonte: Jornal EMTEMPO\
Por: Meg Rocha
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