Dep. Estadual José Ricardo e Ver. Waldemir José, na Presidência da Câmara Municipal de Manaus, protocolo (02.08.11) do abaixo assinado CPI Licitação do Transporte. Foto: Plutarco Botelho/CMM |
Após um mês e meio de coletas feitas com apoio de militantes e de movimentos sociais, o vereador Waldemir José (PT) entregou hoje as 61.758 assinaturas em prol da instalação da CPI da Licitação do Transporte à presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Caso a mesa diretora da CMM decida ignorar o pedido de instalação, o parlamentar promete acionar a Justiça.
O deputado José Ricardo (PT) também apoiou a ação, que teve ainda a participação do deputado federal Francisco Praciano (PT), da Cáritas, Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), das pastorais sociais da Igreja Católica, da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas, entre outras.
“Essas assinaturas significam a insatisfação de mais de 61 mil cidadãos com o sistema de transporte coletivo de Manaus. Isso só já seria motivo de atitude de mobilização do Poder Legislativo. Mas, lembremos o processo licitatório irregular que ocorreu este ano e que ficou por isso mesmo”, ressaltou Waldemir.
A CPI, protocolada no dia 6 de junho, contou com a adesão dos vereadores Ademar Bandeira (PT), Cida Gurgel (PRP), Elias Emanuel (PSB), Hissa Abrahão (PPS), Jaildo dos Rodoviários (PRP), Joaquim Lucena (PSB), Lúcia Antony (PCdoB), Massami Miki (PSL), Mário Frota (PDT), Socorro Sampaio (PP), Reizo Castelo Branco (PTB), Vilma Queiroz (PTC), Wilton Lira (PTB) e Waldemir José (PT), que é proponente.
O objetivo é investigar licitação do transporte público em Manaus, já que, regularmente, se repetem as mesmas empresas e os mesmos proprietários do sistema em cada nova operação. O processo licitatório foi iniciado em dezembro de 2010, quando três empresas em atual operação se desligaram do consórcio Transmanaus para participar da licitação com outros nomes.
O vereador cita que a passagem aumentou de R$ 2 para R$ 2,75 em dois anos de gestão, no entanto, a frota de ônibus e a regularidade com que operam continuam em péssimas condições.
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