Vereador protocola pedido de CPI da Consladel em Manaus
Waldemir José afirma que próximo passo é cobrar instalação da CPI e eleger membros
Depois de conseguir 15 assinaturas e protocolar a proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Consladel, o próximo passo do vereador Waldemir José (PT) será cobrar a instalação da mesma pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Depois disso, elegem-se os membros e, a partir daí, iniciam-se os trabalhos que incluem convocações de empresas e órgãos públicos envolvidos no caso para prestar esclarecimentos, bem como o pedido de documentos que contribuam com o assunto.
Assinaram a proposta os vereadores Cida Gurgel (PRP), Ademar Bandeira (PT), Dr. Modesto (PTdoB), Elias Emanuel (PSB), Joaquim Lucena (PSB), Jaildo dos Rodoviários (PRP), Marcel Alexandre (PMDB), Massami Miki (PSL), Mário Frota (PDT), Reizo Castelo Branco (PTB), Vilma Queiroz (PTC), Wilton Lima (PTB), Dr. Dênis e Elói Abreu (PTN), além da assinatura do proponente.
A CPI pretende investigar a atuação em Manaus das empresas Consladel e Dataprom, envolvidas em um esquema de corrupção como licitações fraudulentas, recebimento de propinas, com diversas prefeituras brasileiras que foi divulgado pelo Fantástico no último domingo.
Ambas empresas ganharam licitação com a Prefeitura de Manaus em 2009. A Dataprom realiza serviço de "mídia embarcada", com monitoramento via Geoprocessamento (GPS) nos coletivos de Manaus. Já a Consladel opera com radares e lombadas eletrônicos que ainda estão em fase de instalação.
Segundo Waldemir, a instalação de redares é desnecessária em determinados pontos da cidade onde há congestionamento e próximo à viadutos, onerando assim os cofres públicos e prejudicando ainda mais o trânsito. Ele constatou a situação após fazer visitas aos locais onde possuem radares eletrônicos na cidade.
Outras investigações
O vereador Waldemir José (PT) informou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) criou uma comissão interna para investigar o contrato com a Consladel. Agora é o assunto está sendo tratado na esfera administrativa e no âmbito do Ministério Público do Estado (MPE) como inquérito civil.
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